Contabilidade x Tecnologia

O que esta imagem tem haver com este artigo? Continue lendo e descubra..

Um dos principais desafios no ramo empresarial, principalmente, para os novos empreendedores, é aplicar o princípio da “continuidade”. Ou melhor, realmente dar continuidade a seus negócios, fazer com que sobrevivam por várias gerações e sejam realmente rentáveis.

O intuito principal, ao abrir um negócio, é a obtenção de lucros e crescimento de uma empresa. No entanto, percebemos que inúmeros empreendedores tem dificuldades em conseguir atingir essas metas:  de lucros e perpetuação da empresa.

Percebemos que uma das principais causas que impedem esses resultados é a ‘má gestão financeira’: mais do que vender, o empresário precisa estar atento a quanto está ‘ganhando’, precisa focar nos seus ‘Lucros de Fato’.

Apesar de muitos empresários acharem que: “basta comprar por 10 e vender por 15” que o lucro é garantido; não é bem assim!

Se fosse tão fácil assim, nenhuma empresa “quebrava” e não teríamos a estatística de que “60% das empresas que abrem, fecham”. Fecharam por que não deram lucro; fecharam pois não se focou no resultado, fecharam pois não gerenciaram seus gastos. Porquê vender essas empresas vendiam, só não vendiam o suficiente para cobrir seus custos, o que ocasionou em custos maiores que vendas (parece tão obvio!).

Diante deste cenário, falaremos aqui dos dois principais itens que você, empreendedor, precisa focar.

A primeira, e a mais importante, é aquela despesa explícita e que está diretamente ligada a obtenção das vendas: aquela mercadoria que você comprou por R$ 10,00, mas que na maioria das vezes não lhe custou somente R$ 10,00; pode ter lhe custado R$ 11,00, R$ 12,00, ou até R$ 15,00. E você, muitas vezes, nem sabe disso.

Despesas extras, e que estão ligadas a mercadoria que você compra, podem aumentar, significativamente, o custo do seu produto, como por exemplo:

  • O Frete
  • O imposto pago em compras de outros Estados (famoso DIFAL)
  • O imposto pago na venda
  • Os juros (se compra a prazo)
  • Taxas pagas a operadora de cartão
  • Comissões nas vendas
  • Despesas para refrigeração
  • O ‘custo de oportunidade’(se seu estoque fica parado por vários meses)

Somente após identificar todos esses gastos, que é possível saber EXATAMENTE quanto custou aquele produto para você e, somente assim, precificá-lo melhor. Ao agregar todas essas despesas, talvez chegaria na conclusão que, ao vender por R$ 15,00 estaria auferindo era prejuízo, ao invés de lucros.

Mas partiremos do pressuposto que agregou todas essas despesas e ainda assim teve lucro ao vender. Chamaremos esse lucro aqui de ‘LUCRO A’.

Continuando então nosso raciocínio. O ‘LUCRO A’ não é suficiente para sobrevivência de uma empresa. Além dos itens citados acima, após a obtenção dessa variável “lucro das vendas”, o empreendedor se depara com outra variável, que são as ‘Despesas Fixas’, ou, demais despesas “necessárias” para manutenção do negócio (independente se você está vendendo ou não): salários, telefone, aluguel, luz, água, juros pagos ao banco, entre outras. O lucro anterior, ‘LUCRO A’, tem que ser suficiente para cobrir esse “2° gasto” e ainda sobrar um resultado positivo. Este resultado final sim, que é o lucro da sua empresa, ‘LUCRO B’.

A questão é: seus controles que possuem hoje, são precisos para apurar corretamente este ‘LUCRO B’?

Diante dessa breve e simplificada explanação, tecnicamente, qual seria o papel da Contabilidade em fornecer informações que sejam úteis ao empreendedor para que ele consiga obter esse LUCRO B? E o que tudo isso tem a ver com a imagem publicada neste artigo? Sinceramente, tem tudo haver!

Uma boa assessoria contábil e financeira, vai identificar essas variáveis para você. Uma boa assessoria contábil não vai simplesmente levantar todos os cupons fiscais que emitiu no mês e dizer: “Seu imposto deste mês deu xxx!!”

Uma boa assessoria vai pegar todas essas informações, que veio registrando no decorrer do mês, organiza-las e traduzi-las a você. Essa assessoria precisa lhe demonstrar de uma forma clara e instantânea todo o cenário que acabamos de elencar acima. E lhe avisá-lo, com antecedência, caso algo fuja do controle. Muito antes de sua empresa ter qualquer “doença crônica“.

Informações preciosas tais como:

  • Montante de vendas no dia
  • Impostos incidentes
  • Lucro Bruto destas vendas (LUCRO A)
  • Despesas extras não previstas
  • Montante do LUCRO B(Lucro final da sua empresa)

Como se fosse um médico cuidando de seu paciente internado. A todo momento o médico precisa monitorar sua febre, batimentos cardíacos, pressão alta, entre vários outros. Pense se o médico deixasse para olhar seu paciente somente ao final do mês?? Ou somente ao final do ano?? Qual a chance de seu paciente sobreviver se algo sair errado neste intervalo?

Isso é o que acontece com empresas que quebram!! Somente após ‘vários meses’ que seus empresários “caem na real”. E todas essas empresas já vinham dando sinais de “febre”, “pressão alta”, “batimentos acelerados”, mas sinais estes que não foram vistos no tempo hábil.

E para que o empresário consiga acompanhar tudo isso com precisão, com rapidez e tomar decisões certeiras, a utilização de bons aparelhos também é fundamental. É necessário utilizar todos os recursos para manter esse paciente saudável.

Não basta ter apenas conhecimento, anos de faculdade e ‘feeling’ do negócio. É preciso usar também a tecnologia para tomar decisões mais eficazes, mais rápidas e imediatas. Ela está aí pra isso!

Mas é triste ver que inúmeros empreendedores, principalmente os que estão começando, e que não tem tanta ‘experiência’ assim com “hospitais”, acharem que com apenas um ‘estetoscópio’ e um ‘bisturi’, farão “milagres” em seus pacientes. Confiam no seu “taco”, no seu conhecimento e dispensam toda e qualquer ajuda, qualquer “aparelho”, que lhe são fornecidos. Aparelhos estes que poderiam prolongar a vida de seu paciente.

Vemos vários médicos perderem ótimas oportunidades, ótimos pacientes, que poderiam ter sido ótimos atletas mundiais, se tivessem oportunidades de tratamentos adequados.

A dificuldade que vemos no empreendedorismo brasileiro é fazer com que estes empresários encare os fatos, mudem suas crenças e hábitos em prol de uma vida melhor e mais saudável, não somente para seu paciente, sua empresa, mas para eles mesmos, como médicos.

Com ótimos aparelhos, e que hoje são todos conectados a internet, este empreendedor consegue monitorar seu paciente, ou “seus pacientes”, até mesmo de longe e dar as coordenadas para seus enfermeiros, caso algo fuja do controle.

E essa é visão que nossos ‘mirins empreendedores’ precisam ter: informatização turbinando sua administração. A tecnologia, aliada a seus estudos, seus conhecimentos e vivência, vai lhe permitir ter todo o controle da situação, sem te tornar escravo do seu negócio.

Mesmo que não esteja no hospital 24 horas por dia, você poderá estar cuidando, poderá estar criando um grande atleta; que pode até mesmo competir com “atletas multinacionais“.

Basta querer e utilizar todas as armas que lhe estão disponíveis.

Convido você a sair da “linha da sobrevivência” e alçar novos voos!

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