Ataques de extorsão ainda vão desafiar empresas em 2023

Combater ataques de Ransomware e DDOs continua na prioridade das empresas, num cenário em que os casos de invasões, vazamento de dados e suspensão de operações, muitas vezes críticas, continuam acontecendo mesmo nas redes mais protegidas. Os prejuízos das empresas são inúmeros e muitas vezes impactam no ecossistema que inclui clientes e usuários de serviços.

Segundo o diretor de Red Team da Cipher, empresa de cibersegurança do Grupo Prosegur, Alexandre Armellini, nenhum setor está imune ao interesse do cibercrime, mas há algumas áreas mais sensíveis, como Saúde, Educação, Governo, Indústria e Serviços Especializados.

Dados recentes apontam que o Brasil é um dos 10 países com maior incidência de ransomware no mundo. O diretor da Cipher atribui o cenário à evolução tecnológica e à criatividade do brasileiro.

“O uso do cartão por aproximação, pagamento via celular e “wearables” (dispositivos como relógios digitais, chips implantados, etc.), por exemplo, são tecnologias que vieram para ajudar as pessoas a ganharem mais tempo e mobilidade. Mas não demorou para criminosos abrirem empresas com contas bancárias válidas, somente para obter máquinas de pagamento por aproximação que são utilizadas para roubar as pessoas em um ônibus ou metrô.

Ele explica que o serviço financeiro também é bastante visado pelo cibercrime e o número de ataques é crescente nesse setor, no entanto, esse tipo de golpe não se enquadra em extorsão. “A diferença é que no setor financeiro o criminoso visa o lucro imediato, ou seja; subtrair valores de forma rápida, como acontece com o ‘golpe da maquininha’.”

O que são malware, ransomware e phishing

Os malwares são as aplicações que abrem brechas para o ransomware, o crime propriamente dito. Os malwares são na maioria das vezes inseridos num sistema ou iniciados de forma online através do phishing (página falsa), normalmente acessado pelo usuário final por meio de links, atalhos e programas que chegam por e-mails e mensagens rápidas (SMS, Whatsapp, Telegram, etc.). Basta um clique e o estrago está feito, levando a consequências que vão além da multa de infração da LGPD, perda de informação ou paralização temporária das operações.

“Os danos à imagem do negócio são os mais difíceis de serem saneados. A confiança que os clientes depositam em determinado produto ou serviço naturalmente é abalada quando um golpe digital é noticiado”, destaca o diretor de Red Team.

Cibersegurança depende de especialização e atualização

Ele revela que em 2021 houve um impressionante aumento no número de casos de invasões em relação aos anos anteriores. Nos primeiros 10 meses de 2022, o crescimento chegou a 600%. Só nos Estados Unidos a média é de 4 mil ataques por dia. Também afirma que identificar e rastrear cibercriminosos é uma tarefa muito difícil.

A polícia especializada se desenvolveu muito nos últimos anos, porém a tecnologia e engenharia social utilizadas pelos hackers do mal evoluem na mesma medida das melhorias anti-crime. A ousadia dos criminosos chega ao nível de criarem programas de recompensa para melhoria de seus “produtos”, tática conhecida como Bug-Bounty do Mal.

Para Armellini, ter profissionais bons e capacitados e seguir o mantra da segurança cibernética (atualizar-se e atualizar tudo sempre) é a principal receita para as companhias preservarem a segurança de seus dados. Ele também recomenda manter equipamentos bem dimensionados, políticas de segurança eficazes, testes de segurança, e monitoramento periódicos.

“Mas que antes de qualquer teste de segurança, devemos nos preocupar com as pessoas. “Realizar campanhas de conscientização e educação nas empresas, escolas e demais organizações é o primeiro passo para o sucesso da segurança cibernética, porque, na prática, o crime é organizado, e a segurança nem sempre”, alerta.

Fonte: Capital Informação

Por que algumas empresas quebram?

Desafios que as novas tecnologias provocam no empreendedorismo.

As estatísticas sobre o tempo médio de sobrevivência de empresas de pequeno e de médio porte no Brasil são desanimadoras. Muitas dessas empresas fecham as portas antes de completarem 5 (cinco) anos de vida. Isso mesmo, sessenta meses depois de sua constituição legal, elas praticamente desaparecem.

Quais seriam as razões para esse alto índice de mortalidade de empresas aqui no Brasil? Certamente, isso também acontece, em proporções menores, em outros países. A diferença está, talvez, na pouca experiência e preparo dos empreendedores brasileiros, especialmente aqueles empresários que possuem pouca formação técnica e são menos treinados para administrar, controlar e organizar uma empresa.

Criar uma empresa tornou-se relativamente fácil em vários estados brasileiros. A desburocratização dos procedimentos perante Juntas Comerciais e vários órgãos de fiscalização foi um dos fatores que contribuíram para esse processo. A partir do acesso às Juntas Comerciais, por meio da internet e com a utilização de um certificado digital, tudo ficou bem mais prático. Aqui na Bahia, por exemplo, em vários municípios do Estado é possível fazer tudo pela internet e receber documentos registrados e arquivados, via correio eletrônico. Nesse aspecto, a vida dos profissionais de contabilidade facilitou bastante.

Todavia, a partir de sua constituição as empresas não podem ser amparadas com ideias, orientação, sugestões, planos de negócios e outras necessidades tão importantes para a obtenção de êxito em suas atividades diárias.

Estudo de mercado, atuação da concorrência, nicho de negócio e tantas outras variáveis não são bem avaliadas por pessoas que querem apenas empreender. A partir dessa ausência de pesquisa de mercado, as empresas são conduzidas de maneira empírica, na maioria das vezes.

Há muitos órgãos, a exemplo do SEBRAE, que ajudam empreendedores em várias as atividades de negócio. Porém, o dia a dia de uma empresa é diferente no que diz respeito aos conceitos técnicos de boas práticas de negócio.

A partir dessa constatação, fica difícil uma empresa permanecer no mercado só porque tenta remar para não morrer afogada por causa de gestão inadequada, crises financeiras, concorrências, fatores externos imprevisíveis e outras situações não previstas no momento da abertura da empresa.

A verdade é que sem planejar, organizar e controlar, três funções essenciais da Administração, fica difícil fazer qualquer coisa na vida. Principalmente, quando o assunto em empreendedorismo.

Outro fator determinante para o pouco tempo de vida de várias empresas é a ausência da tecnologia. Poucas empresas conseguem ter bons sistemas de controles internos (ERP), visto que para tanto seria necessário pessoal treinado e investimento. Os profissionais de contabilidade também devem estimular seus clientes no sentido de eles tomarem iniciativas dessa natureza e implantarem sistemas de controles.

O que não considero justo é alguém dizer, sem fundamento, que uma empresa quebra porque seu Contador não orienta de forma correta o empresário ou a empresária.

Acredite, Contador não faz milagre!

Fonte: Contabilidade

Contabilidade x Tecnologia

O que esta imagem tem haver com este artigo? Continue lendo e descubra..

Um dos principais desafios no ramo empresarial, principalmente, para os novos empreendedores, é aplicar o princípio da “continuidade”. Ou melhor, realmente dar continuidade a seus negócios, fazer com que sobrevivam por várias gerações e sejam realmente rentáveis.

O intuito principal, ao abrir um negócio, é a obtenção de lucros e crescimento de uma empresa. No entanto, percebemos que inúmeros empreendedores tem dificuldades em conseguir atingir essas metas:  de lucros e perpetuação da empresa.

Percebemos que uma das principais causas que impedem esses resultados é a ‘má gestão financeira’: mais do que vender, o empresário precisa estar atento a quanto está ‘ganhando’, precisa focar nos seus ‘Lucros de Fato’.

Apesar de muitos empresários acharem que: “basta comprar por 10 e vender por 15” que o lucro é garantido; não é bem assim!

Se fosse tão fácil assim, nenhuma empresa “quebrava” e não teríamos a estatística de que “60% das empresas que abrem, fecham”. Fecharam por que não deram lucro; fecharam pois não se focou no resultado, fecharam pois não gerenciaram seus gastos. Porquê vender essas empresas vendiam, só não vendiam o suficiente para cobrir seus custos, o que ocasionou em custos maiores que vendas (parece tão obvio!).

Diante deste cenário, falaremos aqui dos dois principais itens que você, empreendedor, precisa focar.

A primeira, e a mais importante, é aquela despesa explícita e que está diretamente ligada a obtenção das vendas: aquela mercadoria que você comprou por R$ 10,00, mas que na maioria das vezes não lhe custou somente R$ 10,00; pode ter lhe custado R$ 11,00, R$ 12,00, ou até R$ 15,00. E você, muitas vezes, nem sabe disso.

Despesas extras, e que estão ligadas a mercadoria que você compra, podem aumentar, significativamente, o custo do seu produto, como por exemplo:

  • O Frete
  • O imposto pago em compras de outros Estados (famoso DIFAL)
  • O imposto pago na venda
  • Os juros (se compra a prazo)
  • Taxas pagas a operadora de cartão
  • Comissões nas vendas
  • Despesas para refrigeração
  • O ‘custo de oportunidade’(se seu estoque fica parado por vários meses)

Somente após identificar todos esses gastos, que é possível saber EXATAMENTE quanto custou aquele produto para você e, somente assim, precificá-lo melhor. Ao agregar todas essas despesas, talvez chegaria na conclusão que, ao vender por R$ 15,00 estaria auferindo era prejuízo, ao invés de lucros.

Mas partiremos do pressuposto que agregou todas essas despesas e ainda assim teve lucro ao vender. Chamaremos esse lucro aqui de ‘LUCRO A’.

Continuando então nosso raciocínio. O ‘LUCRO A’ não é suficiente para sobrevivência de uma empresa. Além dos itens citados acima, após a obtenção dessa variável “lucro das vendas”, o empreendedor se depara com outra variável, que são as ‘Despesas Fixas’, ou, demais despesas “necessárias” para manutenção do negócio (independente se você está vendendo ou não): salários, telefone, aluguel, luz, água, juros pagos ao banco, entre outras. O lucro anterior, ‘LUCRO A’, tem que ser suficiente para cobrir esse “2° gasto” e ainda sobrar um resultado positivo. Este resultado final sim, que é o lucro da sua empresa, ‘LUCRO B’.

A questão é: seus controles que possuem hoje, são precisos para apurar corretamente este ‘LUCRO B’?

Diante dessa breve e simplificada explanação, tecnicamente, qual seria o papel da Contabilidade em fornecer informações que sejam úteis ao empreendedor para que ele consiga obter esse LUCRO B? E o que tudo isso tem a ver com a imagem publicada neste artigo? Sinceramente, tem tudo haver!

Uma boa assessoria contábil e financeira, vai identificar essas variáveis para você. Uma boa assessoria contábil não vai simplesmente levantar todos os cupons fiscais que emitiu no mês e dizer: “Seu imposto deste mês deu xxx!!”

Uma boa assessoria vai pegar todas essas informações, que veio registrando no decorrer do mês, organiza-las e traduzi-las a você. Essa assessoria precisa lhe demonstrar de uma forma clara e instantânea todo o cenário que acabamos de elencar acima. E lhe avisá-lo, com antecedência, caso algo fuja do controle. Muito antes de sua empresa ter qualquer “doença crônica“.

Informações preciosas tais como:

  • Montante de vendas no dia
  • Impostos incidentes
  • Lucro Bruto destas vendas (LUCRO A)
  • Despesas extras não previstas
  • Montante do LUCRO B(Lucro final da sua empresa)

Como se fosse um médico cuidando de seu paciente internado. A todo momento o médico precisa monitorar sua febre, batimentos cardíacos, pressão alta, entre vários outros. Pense se o médico deixasse para olhar seu paciente somente ao final do mês?? Ou somente ao final do ano?? Qual a chance de seu paciente sobreviver se algo sair errado neste intervalo?

Isso é o que acontece com empresas que quebram!! Somente após ‘vários meses’ que seus empresários “caem na real”. E todas essas empresas já vinham dando sinais de “febre”, “pressão alta”, “batimentos acelerados”, mas sinais estes que não foram vistos no tempo hábil.

E para que o empresário consiga acompanhar tudo isso com precisão, com rapidez e tomar decisões certeiras, a utilização de bons aparelhos também é fundamental. É necessário utilizar todos os recursos para manter esse paciente saudável.

Não basta ter apenas conhecimento, anos de faculdade e ‘feeling’ do negócio. É preciso usar também a tecnologia para tomar decisões mais eficazes, mais rápidas e imediatas. Ela está aí pra isso!

Mas é triste ver que inúmeros empreendedores, principalmente os que estão começando, e que não tem tanta ‘experiência’ assim com “hospitais”, acharem que com apenas um ‘estetoscópio’ e um ‘bisturi’, farão “milagres” em seus pacientes. Confiam no seu “taco”, no seu conhecimento e dispensam toda e qualquer ajuda, qualquer “aparelho”, que lhe são fornecidos. Aparelhos estes que poderiam prolongar a vida de seu paciente.

Vemos vários médicos perderem ótimas oportunidades, ótimos pacientes, que poderiam ter sido ótimos atletas mundiais, se tivessem oportunidades de tratamentos adequados.

A dificuldade que vemos no empreendedorismo brasileiro é fazer com que estes empresários encare os fatos, mudem suas crenças e hábitos em prol de uma vida melhor e mais saudável, não somente para seu paciente, sua empresa, mas para eles mesmos, como médicos.

Com ótimos aparelhos, e que hoje são todos conectados a internet, este empreendedor consegue monitorar seu paciente, ou “seus pacientes”, até mesmo de longe e dar as coordenadas para seus enfermeiros, caso algo fuja do controle.

E essa é visão que nossos ‘mirins empreendedores’ precisam ter: informatização turbinando sua administração. A tecnologia, aliada a seus estudos, seus conhecimentos e vivência, vai lhe permitir ter todo o controle da situação, sem te tornar escravo do seu negócio.

Mesmo que não esteja no hospital 24 horas por dia, você poderá estar cuidando, poderá estar criando um grande atleta; que pode até mesmo competir com “atletas multinacionais“.

Basta querer e utilizar todas as armas que lhe estão disponíveis.

Convido você a sair da “linha da sobrevivência” e alçar novos voos!

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